Discurso de posse

 

DISCURSO DE POSSE NA ACADEMIA DE LETRAS DE PALHOÇA, EM 17/12/2009

ACADÊMICO: RUDNEY OTTO PFÜTZENREUTER

Saudando o senhor Presidente da Academia de Letras de Palhoça

Manoel Scheimann da Silva, com todo apreço, saúdo os demais componentes da mesa, já nominados, bem como as senhoras e senhores presentes, meus convidados, e, permitam-me, cumprimentar os confrades e confreiras hoje também empossados. Tenho certeza que todos nós faremos aqui um monumental trabalho pela grandeza desta casa literária.

Se permitam me apresentar:

Rudney Otto Pfützenreuter, natural de Orleans-SC.

No ano de 1962, após completar o Curso de Contabilidade na cidade de Blumenau, parti de Santa Catarina, tendo residido em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. No Rio de Janeiro casei-me com Beatriz Lúcia e tivemos quatro filhos.

Em 1982, retornando ao Estado, condição que sempre almejava, por força da profissão de advogado, passei a visitar o interior deste belo torrão, onde conheci com profundidade as características deste povo co-estaduano, na cortesia de seu tratamento e na seriedade de seu modo de trabalhar.

Influenciado por tudo isto, passei a escrever o primeiro romance, em 1989. Desde então, seguiram-se sete, todos dignificando com letras idílicas a história e as tradições catarinenses.

Pelos meus trabalhos, recebi o inesperado convite da Senhora Déspina Spyrídes Boabaid, confreira desta Academia, para ocupar uma de suas gloriosas cadeiras, que, com a veemência que costumo responder quando sou chamado, honrarei a distinta mercê, não somente pelo teor estatutário, mas, e principalmente, por ter sido indicado para ocupar a cadeira sete, cujo patrono e primeiro ocupante foi o Governador e Advogado, doutor Ivo Silveira, ilustre homem público, filho desta bela cidade.

Com esta honrosa indicação, comprometo-me a tudo fazer em benefício da causa literária junto aos estudantes e ao povo em geral deste município, com a pertinácia em desenvolver um projeto de motivação ao salutar hábito da leitura e promover um levantamento entre as pessoas que aqui praticam a escrita, no intento de convencê-las a aderirem a esta mesma causa que hoje abraçamos.

IVO SILVEIRA, Patrono e Primeiro Ocupante da cadeira Sete.

Ivo Silveira, que um dia tivemos a honra de conhecê-lo pessoalmente, um eminente e simpático senhor, nasceu nesta cidade de Palhoça no dia 26 de março de 1918, e faleceu no ano de 2007, em Florianópolis. Era o único homem entre os cinco filhos do funcionário público Vicente Silveira de Souza e de dona Lídia Sanseverino Silveira.

Casou-se com Zilda Luchi Silveira em 1944, nascendo desta união os filhos: Ivo Silveira Filho, Elisabeth Silveira (depois Brandalise), Renato Silveira e Carlos Roberto da Silveira.

Tendo se formado advogado pela Faculdade de Direito de Santa Catarina, em 1946, Ivo Silveira trilhou uma vida pública vitoriosa e destemida, tendo sido eleito Governador do Estado de Santa Catarina, em 1965, com mais de trezentos e vinte mil votos. Na época uma arrebatadora vitória.

Senhoras e senhores, com as publicações disponíveis sobre Ivo Silveira a que tive acesso, eu teria muito mais a dissertar sobre este ilustre homem público. No entanto, peço-lhes vênia, em vista do tempo que me foi concedido neste ato, cinco minutos, é o que posso lhes descrever, por oportuno. Convido-vos, no entanto, a comparecerem a esta Academia, para breve, quando, no panegírico de louvor, com mais espaço de tempo, lhes transmitirei, em detalhes, a grandeza de biografia que Ivo Silveira nos legou.

Salve Palhoça, inquestionavelmente Bela por Natureza.

Muito Obrigado pela atenção.


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