José Isaac Pilati
Nascimento: 16/10/1948
Naturalidade: Passo Fundo - Rio Grande do Sul
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Título: Professor
Cadeira: 09
Posse: 13/02/2003
Oswaldo Rodrigues Cabral
Veja também
Biografia
Nascido na cidade de Passo Fundo-RS (16.10.1948), passou a infância entre Nonoai-RS e Maravilha, no Extremo Oeste de Santa Catarina, então uma vila, gerenciada por José Leal Filho, o poeta Juca Ruivo, seu Patrono na Academia Desterrense de Letras. Ruivo foi amigo pessoal de seus pais João Pilati e Cenira Sperry Pilati
Fez o primário no Salette, em Maravilha, no auge da extração madeireira e das balsas do rio Uruguai. Aos doze anos foi para Passo Fundo, estudar no Instituto Menino Deus. Fez o Curso de Direito em Curitiba (1969 a 1973), dedicando-se à advocacia no interior de Santa Catarina e em Florianópolis, onde fixou residência a partir de 1979, com a esposa Irlete e as filhas: Rachel, Luciana e Carolina Maria.
Mestre e Doutor em Direito, leciona Direito Civil e Direito Romano na Graduação e Tutelas Coletivas na Pós-Graduação, na Universidade Federal de Santa Catarina. Contribuiu na fundação e consolidação dos cursos de Mestrado da Univali de Itajaí (em Ciência Jurídica) e da Unisul de Tubarão (em Relações Internacionais para o Mercosul). Nos Cursos de Mestrado e Doutorado da UFSC dedica-se ao estudo e resgate das fontes romanas de direito clássico.
Publicou entre outros trabalhos: Teoria e prática do direito comparado, OAB/SC, 2000; História da colonização de Maravilha, UFSC, 1991; Crônicas do Oeste e uma canção de balseiro, UFSC 2000; Juca Ruivo: tradição, Ioesc, 2000 e 2002 e tem no prelo, pela Editora Lumen Juris: Propriedade e função social na pós-modernidade. Participou de diversas antologias e em 2010 da Antologia Comemorativa do Cinqüentenário de Fundação da Estância da Poesia Crioula, de Porto Alegre. É sócio emérito do IHGSC, pertence à Academia Catarinense de Filosofia, à Academia Desterrense de Letras (Cadeira 23, Patrono Juca Ruivo); à Academia de Letras de Palhoça (Cadeira 9) e à Academia Sul-Brasileira de Letras (Cadeira 49). Presidiu a Academia Desterrense de Letras, a Academia de Letras de Palhoça e a Fundação José Arthur Boiteux.
Vencedor de concurso literário da Estância da Poesia Crioula (2004). Autor do anteprojeto do Código Sanitário de Florianópolis. Juiz Eleitoral do TRE-SC (2005-2007). Recebeu a Comenda da Ordem do Mérito Judiciário do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (2007).
Participou da fundação do Tribunal de Mediação e Arbitragem do Mercosul, sendo, assim, um dos pioneiros na defesa dos processos não-adversariais de solução de controvérsias, em Florianópolis. Auxiliou Paschoal Apóstolo Pítsica e João Vaz Sepetiba nos trabalhos de fundação da Academia de Letras de Palhoça; idealizou, junto a esta Academia, o ritual da Casa Paschoal Apóstolo Pítsica (CPAP) e o Prêmio Ivo Silveira de Cultura (Lei Municipal em Palhoça). Também idealizou e promoveu a criação do Prêmio Vilson Mendes de Literatura Desterrense junto à Academia Desterrense de Letras (Lei municipal em Florianópolis).